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Depois do término da 9ª etapa, no domingo, em Milão, o diretor do Giro d'Itália, Angelo Zomegnan, afirmou:
"O protesto dos ciclistas foi premeditado. Em suas bikes, os ciclistas obviamente ficaram perplexos com alguns acontecimentos, sentimentos que compartilhamos, e por isso, neutralizamos a etapa. Nas primeiras quatro voltas, eles rodaram a 33 km/h; no final, a 50 km/h. A corrida não tinha toda essa dificuldade. Ontem, em Bergamo, eu cancelei todas as comemorações, porque não longe dali estava o jovem Horrillo, que corria risco por sua vida. O gesto dos ciclistas não mostrou respeito do Giro pelo povo de Milão. O fato é que este circuito aumentou a ação. É necessário se manter no selim: quando alguém se torna velho, as pernas ficam curtas e a língua cresce."