Não vai ser fácil. A crono de hoje, que sai da Baía del Silenzio, em Sestri Levante a Riomaggione(Cinque Terre) é considerado por especialistas como um dos mais difíceis dos últimos tempos. Os organizadores do Giro se referem a esta etapa como "tormento" para descrever suas dificuldades localizadas numa área cujo patrimônio natural está sob a tutela da Unesco. Depois de conhecer o percurso em janeiro, Ivan Basso disse à
Gazzetta dello Sport que ele "inspira medo. Tem pouco espaço no sobe-e-desce do percurso para se recuperar. Os ciclistas estarão sempre sob pressão. Em minha vida, nunca vi um percurso que demande tanto". Na apresentação do Giro, Danilo Di Luca disse que "esta etapa é um presente para Lance Armstrong".
Tudo isso é verdade. Primeiro, um crono com essa distância, enorme, que exige um esforço terrível dos ciclistas para manter uma velocidade alta. É previsto que o primeiro colocado termine o percurso em 1h13, 1h14. Depois, que o terreno não é, em absoluto, plano. Duas montanhas podem acabar com as pretensões de alguns ciclistas (em compensação, podem ser a esperança de outros): o Passo del Bracco, a 17,7 km da largada, com 15,8 km de extensão, 604 m de desnível, média de elevação de 3,8% com máximo de 8%, e o Passo del Termine, a 43,7 km da saída, com 8,8 km de extensão, 537 me de desnível, média de elevação de 6,1% e máxima de 10%.
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